1 – Os Manuscritos do Mar Morto
Em
1947, os primeiros manuscritos foram encontrados em uma caverna às
margens do Mar Morto por um jovem beduíno que cuidava de um rebanho de
ovelhas. A notícia do achado espalhou-se rapidamente após a venda e
aquisição dos primeiros manuscritos. De imediato a comunidade científica
interessou-se pelo achado a “École Biblique et Archéologique Française
de Jerusalém” desenvolveu pesquisas em Qumran e arredores desde o final
da década de 40 até 1956. O chefe da equipe, no período de 1951 a 1956
foi o frei dominicano Roland Guérin de Vaux (1899-1971).
Os
Pergaminhos do Mar Morto, ou manuscritos do Mar Morto são uma coleção de
cerca de 850 documentos (em pergaminho), incluindo textos da Bíblia
Hebraica (Antigo Testamento), que foram descobertos entre 1947 e 1956 em
11 cavernas próximo de Qumran, uma fortaleza a noroeste do Mar Morto,
em Israel (em tempos históricos uma parte da Judeia). Eles foram
escritos em Hebraico, Aramaico e grego, entre o século II a.C. e o
primeiro século depois de Cristo. Foram encontrados mais de oitocentos
textos, representando vários pontos de vista, incluindo as crenças dos
Essénios e outras seitas.
2 – A Piscina de Siloé
A
piscina de Siloé está situada na chamada “Cidade de Davi”, hoje na
Jerusalém Oriental, as escavações terminaram no último mês de Dezembro,
mas somente nos últimos tempos tem sido revelado os resultados da
pesquisa. No local foi também construído na época do Segundo Tempo, uma
calçada semelhante a que foi descoberta em volta do Monte do Templo, na
região do Ofel, pois ambas foram construídas no período de Herodes.
No mesmo local pode-se notar uma espécie de praça que foi construída com pedras do período do Romano.
3 – A Inscrição de Siloé
A
Inscrição de Siloé (Shiloach) inscrição é a passagem do texto inscrito
originalmente encontrado no túnel de Ezequias (que alimenta de água da
fonte de Giom à piscina de Siloé, em Jerusalém Oriental). O túnel foi
descoberto em 1838 por Edward Robinson. A inscrição registra a
construção do túnel no século VIII AC. É entre os mais antigos registros
existentes no seu gênero escrito em hebraico usando o alfabeto
Paleo-Hebraico. Tradicionalmente identificado como uma “inscrição
comemorativa”, também tem sido classificada como uma inscrição
dedicatória. Apesar do túnel de Ezequias ser examinado extensivamente
durante o século XIX por arqueólogos eminentes, tais como o Dr. Edward
Robinson, Charles Wilson Sir, Sir Charles Warrene, todos eles não
conseguiram descobrir a inscrição, provavelmente devido aos depósitos
minerais acumulados tornando-o quase imperceptível.
De acordo com
o Dicionário da Bíblia Easton(1897), um jovem, enquanto vadeando no
túnel de Ezequias a partir do final piscina de Siloé, descobriu a
inscrição em um corte na rocha, no lado leste, cerca de 19 metros no
começo do túnel.
4 – O Túnel de Ezequias
O
Túnel de Ezequias ou Tunel de Siloé é um túnel ou aqueduto que foi
escavado na rocha sólida, escavado embaixo de Ophel na cidade de
Jerusalém por volta de 701 a.C. durante o reinado de Ezequias. Foi
provavelmente um alargamento de uma caverna pré-existente e é mencionado
na Bíblia. É descrito por peritos como uma das grandes proezas de
engenharia da antiguidade. O túnel conduz água da Fonte de Giom até a
piscina de Siloé, ele foi projetado para servir como um aqueduto para
manter o abastecimento de água na cidade de Jerusalém durante o cerco da
cidade pelos assírios, a comando de Senaquerib.
5 – A Inscrição de Tel Dan
A
Iscrição ou Estela de Tel Dan é uma pedra negra de basalto descoberta
em um sítio arqueológico durante escavações em Tel Dan ao norte de
Israel. A inscrição de Tel Dan encontra-se atualmente no Museu de
Israel, em Jerusalém. Ela foi esculpida por ordem de um rei arameu
contendo inscrições em aramaico e em alfabeto aramaico, onde se
comemorava uma das vitórias sobre um reino local, com os seguintes
escritos: מלך.ישראל (“Rei de Israel”) e ביתדוד (“Casa de Davi”). A
autoria da escrita não pode ser reconhecida na inscrição, ele era
provavelmente o rei de Damasco, Hazael ou um de seus filhos. A inscrição
desta rocha gerou múltiplas teorias entre acadêmicos de várias áreas da
ciência, porque as letras transliteradas do original aramaico para o
hebraico (ביתדוד, BYT DWD, Beth David, “Casa de Davi”) podem ser a única
referência a linhagem de Davi relatada por outro povo além do Povo de
Israel. Até a data da descoberta esta foi a primeira vez em que o nome
do rei Davi de Israel, foi reconhecido entre os epigrafistas,
historiadores e arqueólogos. As opiniões teóricas finais do consenso
entre os acadêmicos e arqueólogos epigrafistas é que os três fragmentos é
uma referência ao Rei Davi, sucessor do Rei Saul e pai do Rei Salomão,
os três primeiros reis da monarquia israelita descrita nos livros I e II
Samuel e I e II Reis, contidos no Velho Testamento, o Tanakh para os
judeus.
6 – A Casa de Pedro
Após
escavações realizadas por V. Corbo em 1968 levaram a descoberta de
casas que remontam ao século I da Era Cristã, além de outras estruturas.
Entre as muitas descobertas pode ser identificada uma igreja cristã
octogonal que havia sido construída no período bizantino(IV ao VI
Século), contendo um baptistério do V Século e uma estrutura do IV
Século IV construída sobre uma casa construída no local em que então se
pensava que ser a casa de Pedro, os arqueólogos afirmam que é bem
provável ser este o lugar exato da construção. A descoberta da “Casa de
Pedro” lança luz sobre a história dos primeiros séculos da Igreja e dos
Judeus crentes que viviam em Israel naquele período.
7 – Tel Beer Sheva
Tel
Berseba é um dos mais importante sítio arqueológico de Israel e fica
localizado na região sul, no grande deserto do Negev. Acredita que no
local estão dana menos doque as ruínas da cidade bíblica da Cidade de
Berseba. Indícios arqueológicos ali encontrados comprovam que a cidade
era habitada desde a Idade do Cobre. Isto se deve à abundância de
correntes de água subterrâneas, como mostram os vários sistemas de águas
existentes na cidade. As ruas da antiga Berseba estão dispostas em
forma de grade, com áreas separadas para uso administração, áreas
residenciais, comerciais e até mesmo militar. A cidade é até agora o
primeiro povoamento planeado na região. O sítio arqueológico é notável
pelo seu complexo sistema de água e uma gigante cisterna, esculpida na
rocha por debaixo da cidade. Peças de um altar foram descobertas
espalhadas entre as muitas construções da cidade, e os arqueólogos
conseguiram reconstruí-lo com várias pedras encontradas. Este altar é
uma prova da existência de um templo de culto na cidade que foi
provavelmente destruído durante as reformas do Rei Ezequias. Tel Berseba
foi declarada Património Mundial da Humanidade em 2005 por sua grande
importância histórica e fica bem ao lado da moderna cidade israelita de
Berseba.
8 – Megido e o Túnel de Acaz em Megido
Um
dos mais importantes sítios arqueológicos em Israel, Tel Megido ou
Colina de Armagedom contém um dos remanescentes históricos de Megido,
uma cidade fortificada em um ponto estratégico no caminho entre o Egito,
Síria e Mesopotâmia. Megido servia como importante cruzamento de
grandes batalhas históricas. Um largo túnel vertical de 36 metros
escavado na rocha se encontrando, com um túnel horizontal com mais de 60
metros até uma fonte fora da cidade. A fonte ficava escondida pela
muralha e coberta por terra. No novo testamento, no livro de Apocalipse,
Megido é identificada como o local da grande batalha mundial Armagedom,
vem da adaptação do hebraico Har Megido, no grego.
9 – O Altar de Josué sobre o Monte Ebal
A
descoberta do Altar de Josué pelo Prof. Adam Zertal e sua equipe de
alunos foi sem dúvida alguma uma das mais discutidas e polêmicas nos
últimos trinta anos. O altar do Monte Ebal não é apenas o mais antigo e
completo, como também o protótipo do altar israelita para oferecimento
de oferta queimada nos períodos do Primeiro e do Segundo Templo. A
influência mesopotâmica arquitetônica(Abraão vei da Mesopotâmia) sobre a
estrutura do altar também é muito interessante, tanto na sua construção
e reforço como na orientação de seus cantos para o norte, sul, leste e
oeste.
10 – Os Acampamentos Israelitas no Vale do Jordão
Junto
com a descoberta do Altar de Josué sobre o Monte Ebal, a descoberta dos
grandes acampamentos dos Israelitas no Vale do Jordão em direção do
Monte Ebal é sem dúvida alguma algo que lança luz sobre um período tão
questionado e tão sem informações, o período das conquistas dos Hebreus
da Terra de Canaã. A peregrinação dos israelitas para a terra de Canaã
recebe um novo significado nos dias de hoje, com uma interessante
descoberta arqueológica: a equipe de pesquisadores da Universidade de
Haifa revelou a prova até agora, da mais antiga presença de Israel na
Terra de Israel, usando descobertas realizadas no vale do Jordão que
formavam uma grande pegada. A forma dos acampamentos dos israelitas
construíram a “ferramenta” pela qual conquistaram e colonizaram a
indicam a ideia da possessão da terra.
Créditos: http://www.cafetorah.com/10-maiores-descobertas-da-arqueologia-biblica-em-israel/
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